Política
Postado em: 04/09/2012 às 15h12
Candidato a prefeito de Cachoeira Alta é agredido

Uma agressão física contra o candidato a prefeito de Cachoeira Alta, Joaquim Caetano (PMDB), de 73 anos, ocorrido na quarta-feira, foi o primeiro ato de violência registrado, até agora, na campanha eleitoral em Goiás.


O fato aconteceu por volta das 17h40, quando Joaquim Caetano, seus netos Mateus e Joaquim Neto, mais seu candidato a vice, Giltinho, retornavam de Goiânia após gravações de apoio à sua campanha para programa eleitoral com os ex-governadores Iris Resende e Maguito Vilela. “Estávamos quase chegando em Aparecida do Rio Doce quando um carro Ford K branco, placa KDI-6302, plotado com o adesivo do nosso adversário (Kelson Vilarinho) sem motivo algum freou bruscamente à nossa frente. Não fosse a habilidade do Giltinho, todos nós poderíamos estar mortos a essa hora. Foi um milagre escaparmos com vida”, relata Joaquim Caetano.

Prossegue o candidato do PMDB, “o carro seguiu em frente, nós tomando todo o cuidado, mas de repente, do nada, eles fizeram uma manobra brusca e atravessaram o carro na nossa frente. Novamente a habilidade do Giltinho nos salvou de algo muito pior, pois naquele horário o trânsito de carretas e outros veículos na GO-174 é muito intenso”.

Murro na cara

“O carro deles ocupado pelo candidato a vereador, João Cabral, da coligação do meu opositor Kelson Vilariho e mais três ficaram parados no meio da rodovia, então o condutor do Ford K desceu do carro, se aproximou do meu lado, eu estava no banco do carona, abaixei então o vidro, porque pensei que ele queria falar comigo, e ele simplesmente me deu um murro na cara”, relata Joaquim Caetano.

Atônito com a atitude, o condutor do veículo em que estava Joaquim Caetano, o candidato a vice, Giltinho, manobrou para sair do meio da pista. “Pensei que iríamos todos morrer pois estávamos num local perigosíssimo, tive que ser muito rápido para não sermos atropelados pelas carretas e carros que por ali trafegavam a toda velocidade”, disse Giltinho.

“Ficamos todos em estado de choque. Imagina, um senhor de 73 anos ser esmurrado em sua frente, e pior, na frente dos dois netos. Os meninos ficaram desesperados ao ver seu vô sendo agredido. Todos ficamos em estado de choque. Tudo leva a crer que seja desespero de nossos adversários, que querem ganhar a disputa eleitoral na força e na covardia. A política não pode mais ser feita dessa forma”, desabafa Giltinho.

Em seguida o agressor voltou rapidamente para seu carro e fugiu em alta velocidade. Joaquim Caetano e Giltinho então seguiram até Caçu, denunciaram o atentado e pediram ajuda no posto de Polícia Rodoviária Federal. Falaram com o sargento Milton.

Depois seguiram para Cachoeira Alta, indo direto para o Cartório Eleitoral para denunciar o fato. Foram atendidos pela senhora Marta, que disse a eles para procurarem o promotor, mas ele não se encontrava na cidade.

Todos foram então para a Delegacia de Polícia, onde registraram o Boletim de Ocorrência. Além do BO, que pode ser visto abaixo, a sequencia da ação dos adversários foi gravada pela câmara do celular de um dos netos de Joaquim Caetano.

Procuramos os netos de Joaquim Caetano para ouvi-los, mas fomos informados que ambos estão traumatizados e sem condição psicológica para falar sobre o ocorrido.

“Em meus mais de 50 anos de política nunca passei por uma situação como essa. Ser covardemente agredido na frente de meus netos, isso não é jeito de fazer política, isso não é atitude de pessoas que desejam governar uma cidade como Cachoeira Alta. Só peço a Justiça que apure esse caso, que puna com rigor os culpados”, conclui Joaquim Caetano.

Fonte: Imagem Goiás


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